Bom dia, bom dia!
Imagine a seguinte situação.
Você coloca a regra no seu delivery de que pedidos por PIX
deverão ter comprovante de pagamento enviado pelo WhatsApp.
Em um determinado dia, recebe um pedido com a forma de pagamento sendo PIX, à 1h da madrugada, mas a cliente
não paga o bendito e muito menos envia o comprovante no "zap". Você segue a sua vida normalmente e coloca o pedido para produção.
Quando o motoboy chega na casa da sua cliente para entregar e
não consegue contato com ela, você manda mensagem para ela avisando que o motoboy está à espera.
Ela explica que
desistiu de fazer o pedido por já estar tarde e, por isso, não fez o pagamento do PIX.
Ao invés de
tentar resolver a situação e até mesmo verificar se a cliente poderia aceitar o pedido mesmo assim,
você começa a chamar a cliente de desocupada, manda ela ir dormir, lavar roupa e fazer qualquer outra coisa ao invés de atrapalhar o seu trabalho.
Parece absurdo? Pois é. Parece e é.
Mas esse caso é real e aconteceu, de fato, aqui no Espírito Santo.
Em seu relato ao reclamar do estabelecimento, a cliente revelou até
estar disposta a aceitar o pedido mesmo com sua desistência anterior, mas que foi tão maltratada que desistiu.
O que você faria no lugar de cada um? Tentaria remediar ou também chamaria a cliente de desocupada? E no lugar da cliente?
Toda a história tem dois lados e ambos são compreensíveis, da cliente cansada ao empreendedor também estressado e cansado, de igual maneira, e que ainda tá ralando à 1h da manhã.
Porém, são muitos erros nela, até da própria cliente que clicou em "finalizar pedido", mas não deu prosseguimento ao pagamento dele e poderia ter avisado.
Eu poderia gastar toda essa newsletter para falar sobre esses erros e como a
Yooga pode contribuir para evitá-los, inclusive com o próprio sistema já que o delivery envolvido no caso ainda não é nosso parceiro. No Yooga Blog, o que também não faltam são conteúdos sobre bom atendimento e o que fazer em caso de um feedback negativo.
Entretanto, a intenção aqui não é essa e, sim, por fim, deixar a seguinte reflexão:
como você tem tratado o seu cliente?Bom fim de semana! Vote consciente no próximo domingo!
PELO MERCADO
• Encontre o ponto ideal para o seu negócio. Recentemente, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), um grande parceiro da Yooga, lançou uma
ferramenta que possibilita que empreendedores analisem melhor o mercado e confiram informações sobre locais estratégicos para montar um negócio, regiões em potencial para entregas de delivery, análise de concorrência, entre outros. Bem bacana!
• Preço mínimo é ilegal? Segundo a advogada Sofia Coelho, que cobre as áreas de Direito do Consumidor, Direito Público e Penal, cobrar preço mínimo para realizar uma entrega delivery pode ser interpretado como venda casada, quando o consumidor é obrigado a comprar um produto que não quer para ter outro de sua preferência, o que é ilegal. O mesmo vale para quando o restaurante pede uma consumação mínima no local ou reverte o valor da entrada em consumação.
• Receitas em alta. Depois da criação de sua primeira hamburgueria delivery, como contei, se não me falhe a memória, na primeira edição da Yooga News, a Hellmann's lançou, neste mês, sua 4ª maionese saborizada: a Cebola Caramelizada.
Em entrevista ao UOL, a diretora da marca falou sobre inovação, mercado e deu o "caminho das pedras" para quem quer se dar bem nas redes sociais brasileiras: vídeos de receitas. #ficaadica para você que quer dar um up no seu Instagram!
• Tá demorando… Em nova atualização da denúncia que o Rappi apresentou contra o iFood, que também já contei algumas newsletters atrás, a respeito da exclusividade que o marketplace vem exigindo a parceiros,
o Cade informou à coluna Lauro Jardim, de O Globo, que a decisão deve vir até dezembro segundo a previsão do órgão regulador.
• Boa notícia para quem trabalha com maquininha. Na última segunda (26), o
Banco Central estabeleceu um limite para as taxas cobradas nas máquinas de cartão. A partir de 2023, o limite máximo da TIC será de 0,5% para as transações feitas com cartões de débito e 0,7% para as transações realizadas com cartões pré-pagos. A TIC é a tarifa de intercâmbio que é paga ao emissor do cartão por cada transação realizada na maquininha.
• Mais motos na rua. O aumento no preço da gasolina, o valor necessário para se investir em um carro e, o principal, a expansão do delivery, fizeram com que a venda de motos disparasse no Brasil. Somente em agosto,
mais de 145 mil motocicletas foram fabricadas por aqui, volume 17,9% superior ao mesmo mês do ano passado e o melhor resultado desde 2013.